domingo, 5 de setembro de 2010

Remedios para emagrecer como atuam no organismo

remedios para emagrecer como atuam no organismo


Saiba como os remédios para emagrecer atuam no organismo


Você já tomou remédios para emagrecer por estética?
Sim
Não

Busca Busque outras notícias no Terra: Com tantas opções de
remédios para emagrecer, você já começa a se perguntar qual deles vai tomar
para perder aquelas gordurinhas. Mas será que é mesmo necessário partir para
a medicação? Antes de tomar essa decisão drástica, é bom saber como atuam no
organismo e quais são as contra-indicaçõ es das principais drogas receitadas
pelos médicos.

Por que eu engordo mesmo comendo tão pouco?

*

*- Antidepressivos: * atuam na liberação de serotonina, um neurotransmissor
que regula a sensação de saciedade. Remédios como a fluoxetina são indicados
para pessoas com problemas de transtorno alimentar. Devem ser ingeridos
estritamente com orientação médica.

*- Derivados de anfetamina:* os mais conhecidos são os princípios ativos
femproporex e a anfepramona. Atuam no sistema nervoso central diminuindo o
apetite. Podem causar dependência, irritabilidade, insônia, taquicardia,
sensação de boca seca, dor de cabeça, constipação, problemas de pressão
arterial e alterações de humor.

*- Orlistate:* a substância ativa do Xenical diminui em 30% a absorção da
gordura absorvida pelo intestino. Considerado uma medicação segura, pode ser
usado por tempo indeterminado desde que seja acompanhado de dieta.

*- Rimonabanto: * conhecido como "pílula antibarriga" , o princípio ativo
diminui o apetite e a formação de gordura, principalmente na região do
abdome. Com a redução da gordura da região, há uma melhora no diabetes, na
hipertensão e no nível de colesterol e redução do triglicérides. O uso
indiscriminado pode causar sensação de boca seca, náusea e enjôo. É
contra-indicado em pessoas com histórico de depressão.

*- Sibutramina: * atua no sistema nervoso central, aumentando a sensação de
saciedade. Baixo risco de dependência e de problemas arteriais. Apresenta
probabilidade reduzida de efeitos colaterais como sensação de boca seca,
irritabilidade, insônia e taquicardia.

"Os remédios para emagrecer não devem ser tomados para fins estéticos. Quem
nunca teve problema com sobrepeso e quer perder 5kg em um tempo curto, deve
procurar ajuda em um spa, por exemplo", comenta Marcio Mancini,
endocrinologista e presidente da Associação Brasileira para o Estudo da
Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).

Segundo o médico, dietas radicais a base de remédios em dosagens altas são
prejudiciais e, em casos extremos, podem matar. "Além de todos os riscos da
alta dosagem, essa pessoa provavelmente irá engordar tudo de novo quando
acabar a dieta. O corpo facilita que você ganhe peso novamente porque, para
ele, você corre o risco de morrer de inanição", alerta.

A situação é semelhante a se você estivesse perdido em um lugar inóspito e
sem alimentos. Seu corpo perde calorias e gordura em quantidade superior a
que está 'programado' . Quando você volta a comer, todas as portas de seu
corpo estarão abertas para que se recupere o que perdeu. "Quem não passa por
uma reeducação alimentar, não consegue manter o peso", alerta Mancini.

"Todo remédio para emagrecer deve ser prescrito junto com uma nova dieta,
com uma proposta de reeducação alimentar", complementa a endocrinologista
Mônica Cabral. De acordo com a médica, a perda de peso é alcançada em melhor
resultado quando a medicação caminha junto a uma nova dieta. "Os remédios
contribuem para acelerar a perda de peso, mas seu uso é temporário",

comenta.

Em casos de obesidade, o médico Marcio Mancini afirma que o uso de remédios
deve ser mantido por tempo indeterminado. "A obesidade é uma doença crônica
e progressiva e deve ser tratada como uma doença do coração, por exemplo.
Não se controla uma pressão alta e se retira a medicação", alerta.